A minha (primeira) experiência no Hacktown, em Santa Rita do Sapucaí, foi profundamente enriquecedora, especialmente ao participar da trilha de Regeneração, proposta pela EcoUniversidade.
Fui convidado para integrar o painel "Resiliência Climática Gaúcha - ideias para sobreviver e prosperar", onde tivemos uma troca poderosa de ideias e experiências. Utilizando a metodologia de diálogo Aquário, três convidados (este que vos escreve, Aline Santos e Douglas Kaingang) com ampla experiência em cidades resilientes, gestão ambiental e tecnologia de articulação comunitária exploraram os caminhos para a adaptação e mitigação dos impactos das mudanças climáticas, focando nos desafios enfrentados no Rio Grande do Sul.
Essa discussão não só reforçou a importância de ações locais em resposta a crises globais, mas também destacou a relevância de lideranças regenerativas em espaços de fala no evento.
Dentro da proposta do festival, a cidade inteira se transformou em um hub de inovação, com atividades que conectavam tecnologia, cultura e gastronomia. Essa sinergia entre diferentes setores evidencia que a inovação social é tão importante quanto a tecnológica quando se trata de enfrentar os desafios do nosso tempo.
A presença de vozes diversas, como lideranças indígenas e mulheres na tecnologia, mostrou que a construção de um futuro sustentável depende de múltiplas perspectivas e da inclusão de todos os segmentos da sociedade.
Além das discussões e reflexões, o Hacktown 2024 também foi um palco para a apresentação de tecnologias inovadoras que buscam promover uma vida mais equilibrada com o planeta. Desde soluções em energia renovável até plataformas de economia circular, vimos como a tecnologia pode ser uma aliada poderosa na busca por sustentabilidade.
Essas inovações não apenas visam reduzir o impacto ambiental, mas também propõem novos modos de vida que valorizam a harmonia com a natureza, demonstrando que o futuro da tecnologia e da sustentabilidade estão intrinsecamente ligados.
O Hacktown 2024 foi mais do que um evento; foi um convite para parar, refletir e reimaginar nosso papel na construção de um futuro mais justo e sustentável. A partir das conversas e experiências vivenciadas, fica claro que a regeneração e a resiliência não são apenas possíveis, mas necessárias para prosperarmos em um mundo em constante mudança.
Agradeço a parceria e companhia da Aline Santos - IBIAMA, além do convite e acolhimento da EcoUniversidade (Thais, Bruna, Helena e Debora) e todas as pessoas inspiradoras que nos conectamos ao longo destes dias.
Seguimos polinizando diferentes ecossistemas!
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